Austeridade? Congresso espanhol aprova gastar 1.800 milhons de euros públicos em armamento

Pedro Morenés junto ao chefe máximo do Estado
espanhol, com cargo vitalício após nomeaçom
realizada polo assassino Francisco Franco
em plena ditadura.

Diário Liberdade - O falcom da indústria armamentística eleito como ministro espanhol da Defesa, Pedro Morenés, conseguiu que o PP (Partido Popular) e UPN (União do Povo Navarro) somassem os seus votos para aprovar um "crédito extraordinário" de 1.800 milhons de euros para a compra de armamento.

A fraude das políticas espanholas de austeridade ficam assim mais umha vez à vista de todos e todas, com o partido governante alternando cortes sociais e laborais com o malgasto de milhons em verbas destinadas à compra de armamento. Entretanto, fecham-se centros de ensino e de saúde, enviam-se docentes ao desemprego, cortam-se serviços sanitários e o desemprego aumenta sem parar (o Estado espanhol tem o maior índice do continente europeu).

Um decreto-lei votado só pola maioria absoluta do PP e por um deputado de UPN supujo ontem a aprovaçom de supostos "pagamentos pendentes" dos anos 2010 e 2011: 1.800 milhons de euros destinados ao programa Eurofighter, em carros de combate 'Leopardo', barcos de guerra, helicópteros 'Tigre', etc.

Pedro Morenés, proveniente da indústria armamentística, erigiu-se em porta-voz desse setor do poder capitalista espanhol, afirmando que "todo o mundo gosta de cobrar por aquilo que fijo", em referência aos supostos pagamentos pendentes. Além disso, Morenés apelou aos "postos de trabalho" que cria o investimento em armamento de guerra.

31.000 milhons de euros em projetos armamentísticos até 2025

O dinheiro público esbanjado em armas nom fica nos 1.800 milhons de ontem. O Governo tem previsto gastar 31.000 milhons de euros até 2025, em programas pactuados tanto polo PP como polo PSOE em anos passados e que nom se prevê que sejam suspensos apesar da grave situaçom financeira e económica que o Estado espanhol atravessa.

Os jogos bélicos privados do PP à frente do governo espanhol, financiados polo dinheiro público, contrastam com o iminente pedido de resgate à Troika, que virá aumentar os cortes laborais e sociais de maneira igual de iminente, como advertírom vários altos cargos económicos europeus.

Fonte: http://www.diarioliberdade.org