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Vídeo: Entrevista com pesquisadoras da Fundacentro -A luta contra o Benzeno (Parte 2 de 2)

Luíza Cardoso

Como parte de uma série de iniciativas para celebrar o primeiro Dia Nacional de Luta Contra a Exposição Ocupacional ao Benzeno, que acontece nesta sexta-feira (05/10), o Sindipetro-LP entrevistou duas protagonistas da luta travada pelos trabalhadores contra este agente químico: Arline Arcuri e Luíza Cardoso, ambas pesquisadoras da Fundacentro. As entrevistas foram realizadas no fim do mês passado, em Manaus (AM), durante a reunião da CNPBz (Comissão Nacional Permanente do Benzeno).




Fonte: http://fnpetroleiros.org.br
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Vídeo: Entrevista com pesquisadoras da Fundacentro -A luta contra o Benzeno (Parte 1 de 2)


 Como parte de uma série de iniciativas para celebrar o primeiro Dia Nacional de Luta Contra a Exposição Ocupacional ao Benzeno, que acontece nesta sexta-feira (05/10), o Sindipetro-LP entrevistou duas protagonistas da luta travada pelos trabalhadores contra este agente químico: Arline Arcuri e Luíza Cardoso, ambas pesquisadoras da Fundacentro. As entrevistas foram realizadas no fim do mês passado, em Manaus (AM), durante a reunião da CNPBz (Comissão Nacional Permanente do Benzeno).








Fonte: http://fnpetroleiros.org.br
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Benzeno: Secretaria de Saúde vai fiscalizar condição de trabalho em postos de combustíveis

A Secretaria de Estado da Saúde vai intensificar as fiscalizações em postos de combustíveis a fim de avaliar as condições sanitárias e de saúde dos trabalhadores nestes locais. A partir da avaliação, os postos serão orientados sobre as medidas para diminuir os riscos à saúde dos frentistas, mecânicos, atendentes e outros trabalhadores. A principal preocupação é com a contaminação por benzeno, substância tóxica presente nos combustíveis. 


Nesta semana, médicos, enfermeiros e outros profissionais foram capacitados em Curitiba para melhorar a vigilância em saúde e a assistência dos trabalhadores. Uma videoconferência também foi promovida para sensibilizar os técnicos das 22 regionais de saúde do Estado. “Com o passar do tempo, a exposição ao benzeno pode causar sérios danos à saúde, podendo favorecer o desenvolvimento de doenças como o câncer”, disse o diretor do Centro Estadual de Saúde do Trabalhador, José Lúcio dos Santos. 

Os sintomas de intoxicação crônica por benzeno são de difícil percepção, por isso é necessário realizar exames periódicos para avaliar a saúde desses trabalhadores. A liberação do benzeno é maior durante a transferência da carga de combustível do caminhão para os tanques reservatórios, mas também ocorre durante o abastecimento dos veículos. Por isso, toda a área de abrangência do posto de combustível é passível de contaminação. 

EXPERIÊNCIA

Segundo o consultor da Secretaria da Saúde da Bahia, Alexandre Jacobina, que apresentou a experiência de seu Estado, mesmo os postos de combustíveis com níveis aceitáveis de benzeno oferecem riscos. “Não há limite seguro para o benzeno. Além disso, não adianta o trabalhador ter equipamentos de proteção individual se não os utiliza de forma correta”, ressaltou. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis de Curitiba (Sindepospetro), Lairson Sena, os malefícios dessa substância são responsáveis pela maioria das queixas dos frentistas. “Eles reclamam principalmente de dor de cabeça, tontura, rinite e ardência na pele e nos olhos”, afirmou Senna. 

O Sindepospetro já vistoria os postos da capital e mantém parcerias com o Ministério Público e secretarias estadual e municipal da Saúde. “Se encontrada irregularidade, o proprietário do posto tem 15 dias para saná-la. Caso não haja solução, o Ministério Público é acionado para a elaboração de um termo de ajustamento de conduta”, explicou Sena.

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Sindipetro-RJ Convida para Curso sobre Benzeno

A Secretaria de Saúde, Meio Ambiente, Segurança e Novas Tecnologias do Sindipetro-RJ está recebendo inscrições para o curso "Riscos do benzeno e seus efeitos sobre a saúde". O conteúdo e a carga horária do curso estão adequados às exigências do "Acordo nacional do benzeno". Tem carga horária de 20 horas e será emitido certificado aos participantes. As aulas serão ministradas pelas pesquisadoras da Fundacentro-SP, Arline Arcuri e Luiza Cardoso.

Para se inscrever, basta mandar e-mail com nome completo, empresa, documento de identidade e telefone para omar.sindipetro@gmail.com ou sms@sindipetro.org.br

O curso será ministrado nos dias 4 e 5/9, de 8h às17h e dia6/9, de 8h às 12h. São 60 vagas.

Atenciosamente,

André Bucaresky (Buca)
Coordenador da Secretaria de Saúde,Meio Ambiente, Segurança e Novas Tecnologias do Sindipetro-RJ
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Benzeno, inimigo lento e mortal dos frentistas


Frentistas de Mato Grosso do Sul e de todo Brasil convivem com um inimigo mortal que age lentamente na vida de trabalhadores em postos de combustíveis, especialmente frentistas que manuseiam diretamente os combustíveis (gasolina, álcool e diesel) que têm em sua composição esse produto considerado altamente cancerígeno e que comprovadamente foi responsável pela morte do frentista Gilberto Filiu, em junho do ano passado em Dourados. O problema maior é que muitos profissionais do setor podem estar contaminados por esse e outros produtos químicos.
Diante da gravidade do problema, que é de difícil diagnóstico, o Sindicato dos Empregados em Postos de Serviços e Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso do Sul – SINPOSPETRO/MS encomendou um estudo sobre o problema dos hidrocarbonetos (etil benzeno, xileno, tolueno e também o benzeno) na vida dos trabalhadores em postos de combustíveis do Estado.
“A presença dos hidrocarbonetos, em especial o benzeno, na vida diária das pessoas que trabalham em postos de combustíveis, inclusive aqueles que estão mais distantes das bombas, pois também podem ser contaminados, nos preocupa muito e como liderança sindical temos feito alertas constantes e lutado também por aposentadoria especial de nossos profissionais”, comentou Gilson da Silva Sá, presidente do Sinpospetro/MS.
Albertoni Martins da Silva Júnior, engenheiro de segurança do trabalho, especialista em higiene ocupacional pela Poli/USP e especialista técnico HAZMAT pela Universidade do Texas – USA e perito de insalubridade e periculosidade da Justiça do Trabalho, é quem está fazendo um estudo sobre os hidrocarbonetos em meio aos trabalhadores em postos de combustíveis do Estado.
Segundo o engenheiro, “muitos autores já estudaram a correlação entre câncer escrotal e câncer de pele, em trabalhadores expostos durante anos a vários agentes contendo hidrocarbonetos. Atualmente já é aceita como principal fonte de agente cancerígeno a presença de hidrocarbonetos em óleo mineral usados em concentrações elevadas, na pele de trabalhadores expostos há muitos anos”.
No Brasil, segundo Albertoni Martins, é importante ressaltar a atividade de frentista, onde os trabalhadores estão expostos aos riscos provocados pelo contato com hidrocarbonetos aromáticos através dos combustíveis e óleos lubrificantes comercializados em postos e serviços. “Nesses ambientes é possível identificar o contato do trabalhador com os produtos químicos durante a atividade de abastecimento de veículos, lubrificação, manuseio de partes contaminadas do motor para medir níveis de óleo e água, lavagem de veículos e contato com panos e estopas contaminadas”.
“Dessa forma – afirma o engenheiro – é relevante ressaltar a importância da prática sobre as ações de controle da insalubridade nos postos de combustíveis e serviços, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente do trabalho e recursos naturais para a prática do trabalho seguro com sustentabilidade.”

Aposentadoria especial

Gilson da Silva Sá afirma que é de conhecimento no meio jurídico que a função de frentista, lubrificador e lavador ainda tem o direito de aposentadoria especial, ao contrário do que é vendido pelo INSS e por alguns profissionais do ramo do direito. A ideia de extinção do benefício, segundo ele, foi tão divulgada que se tornou uma “lenda jurídica”.
Ocorre que a lei 9.032/95 alterou a forma de análise para fim de concessão do benefício de aposentadoria especial e estipulou que a qualificação não seria mais pelo critério de profissão e sim pela exposição a agentes químicos, físicos e biológicos, dificultando a compreensão do instituto, o que fez surgir o mito de extinção do benefício.
Porém, a lei 8213/91 que rege as normas previdenciárias garante o direito à aposentadoria ora referida. Sendo assim, o frentista/lubrificador/lavador, por estar exposto aos agentes químicos agressivos à saúde, deverá obrigatoriamente aposentar-se com 25 anos de contribuição especial, sob risco de ter sérios problemas de saúde, uma vez que no combustível estão presentes substâncias como benzeno, alcoóis e hidrocarbonetos.
“Portanto, a aposentadoria especial é um direito dos trabalhadores de postos de combustíveis, mas é necessário exercê-lo de fato. Para tanto, o Sinpospetro disponibiliza toda a assessoria necessária, tanto para os pedidos administrativos, como nas questões judiciais”, explicou Gilson Sá. 


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Sindipetro-BA: Acendeu o sinal amarelo na RLAM


Deu o maior bafafá a visita da comissão nacional permanente do benzeno (CNPBz) à RLAM, na quarta (21). Os membros da comissão, à frente o representante do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Sergio, e da CUT\CNQ, FUP e bancada dos trabalhadores, Itamar Sanches, entre outros, ficaram pasmos com a situação da infraestrutura e dos riscos a que estão expostos os trabalhadores na produção de petróleo na Bahia, com o uso do benzeno, comprovadamente cancerígeno.  


Como o jornal do Sindipetro Bahia divulgou fotos com exclusividade, mostrando o caos em que se encontram os equipamentos - em especial os relacionados ao benzeno - acendeu o sinal amarelo na equipe da CNPBz.

Como a imprensa não teve acesso à RLAM nem pode acompanhar a visita, jornalistas tentaram falar com alguém da comissão, sem sucesso. Relato chegado ao sindicato diz que o representante do MTE ligou para o ministro pedindo orientação, o ministro então determinou que “informação à imprensa só com a assessoria do ministério em Brasília”. Quer dizer, uma forma de censura aos fatos, ou de criar dificuldades para o acesso à informação.

Durante todo o dia de quinta (22) houve reuniões setoriais de lideranças sindicais, governo e patronato, na sede da Fundacentro, o acesso à imprensa também foi negado e ninguém pode saber da Petrobras o que ela tem a dizer sobre a visita. Nesta sexta (23), das 9h às 15h, a comissão faz uma plenária final, também na Fundacentro, quando deverá divulgar um relato sobre a visita às instalações da Refinaria de Mataripe.



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A Fantástica Refinaria de Chocolate

Após uma assustadora visita à Refinaria Landulpho Alves, da Petrobrás, a RELAN, ocorreram as reuniões da Comissão Nacional Permanente do Benzeno. A dinâmica costuma ser de reuniões separadas das três bancadas (Patrões, Governo e Trabalhadores) seguida de uma reunião onde participam apenas representantes de cada uma das bancadas e por fim uma Grande reunião Plenária aberta às três bancadas inteiras e convidados. Sendo que desta última, por não conseguir encarar os trabalhadores de frente, a bancada dos empregadores, predominantemente da Petrobrás (gestores e aspones) prefere se omitir e enterrar a cabeça na areia.

Já antes da visita foi possível perceber que havia tensão e coisas a esconder por parte da Petrobrás, de maneira surpreendente brotou de algum lugar um Documento Interno dito "secreto" impedindo os GTB's (grupo de trabalhadores do Benzeno) das unidades de levarem mais do que um integrante. Isso foi uma surpresa, pois até então essas restrições eram mais regionalizadas e flexíveis (alguns gerentes percebiam que isso feria Acordo Nacional do Benzeno e preferiam negociar em vez de apenas impedir). Outro curioso sinal foi a quantidade de representantes da Empresa. Normalmente iam uns quatro ou cinco Gatos Pingados, desta vez eles inscreveram um total onze...

Após a apresentação feita pela pelos representantes da RELAN ficou claro que ali eles destilavam sonhos para produzir alegria. Alguns trabalhadores de outras refinarias se emocionaram pois não sabiam que poderia haver algo daquela perfeição, "Estado da Arte", como agora está em uso para relatórios da empresa (em momento oportuno explicaremos...rs). A visão onírica apenas foi dissipada quando o GTB da unidade fez sua exposição sobre a verdade dos fatos. Como o número total de irregularidades e riscos era muito alto a apresentação seria tediosa e inviabilizaria a visita à área, os companheiros selecionaram apenas e tão somente 32 itens problemáticos. 

A verdade dos fatos se mostrou. As bancadas de trabalhadores e de governo, estupefatas, puderam atestar item por item que a apresentação do GTB da RELAN era o relato mais claro da triste realidade. Realidade esta à qual nossos companheiros daquela refinaria estão expostos. A Bancada da Petrobrás, sem saber o que dizer optou a cada momento por alguma explicação de telemarketing:

- Isso é um fato isolado;
- Trata-se de um ponto fora da curva;
- O GTB deveria ter nos avisado....

Enquanto isso trabalhadores adoecem...E por aí vai...

Sei que os companheiros de todo o Brasil e adjacências linguísticas estão curiosos para tomar conhecimento do Relato do GTB da RELAN:

Clique aqui. (Não recomendável para crianças, cardíacos e pessoas sensíveis)


Prosseguiremos com os relatos nos próximos artigos.


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Façam o Download do Acordo do Benzeno e ajudem a cumpri-lo


A luta por nossos direitos só é efetiva, ou seja, só gera avanços, quando conhecemos estes direitos e sabemos o que queremos. Quando direitos não avançam é porque o processo de retrocesso já começou. Como este ano será um ano muito importante na luta de todos nós contra o fim do acordo do benzeno é fundamental que o tenhamos à mão. 


Este acordo foi uma conquista, não uma concessão. Empresa nenhuma concede nada de graça, e quando parece que o faz, acreditem, com certeza absoluta não é bom para o trabalhador.


Convido aos Companheiros e Companheiras a adquirirem pela bagatela promocional de R$0,00 um moderno exemplar eletrônico do livro "Acordo e Legislação Sobre o Benzeno-10 Anos", editado pela Fundacentro em 2005. Adicionando R$15,00 reais ao valor promocional vocês poderão obter um exemplar no bom e velho formato analógico, ou seja, em papel, Clique aqui e confira.

As coordenadoras desta obra são duas amabilíssimas Mulheres de Ciência :

Arline S. Abel Arcuri e Luiza Mª Nunes Cardoso

Sinopse

Esta é uma publicação comemorativa dos 10 anos do Acordo do Benzeno, concluído em 28 de setembro de 1995. Retoma um pouco da história desses 10 anos de muito trabalho, avanços e até retrocessos, além de conter todas as normas, portarias, pareceres e notas técnicas oficiais resultantes do Acordo e da portaria que, juntamente com o Anexo 13A, regulamentam atribuições e procedimentos de prevenção da exposição ocupacional ao benzeno. 

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Benzeno: A Moção de Cruzeiro.

À Comissão Permanente do Benzeno 

Ref.: Moção

Ilmo. Sr., 

Encaminhamos a moção abaixo aprovada durante o III Encontro Estadual de Grupo de Trabalhadores do Benzeno (GTB) e Comissões Regionais do Benzeno - Regiões do ABC, da Baixada Santista, de Campinas, e do Vale do Paraíba, realizado nos dias 16 e 17 de fevereiro de 2011, na cidade de Cruzeiro, região do Vale do Paraíba.

O evento foi organizado pelas instituições: Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo, por meio da Divisão de Vigilância Sanitária do Trabalho, Grupo de Vigilância Sanitária de Santo André/SP, Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Cruzeiro/São Paulo, FUNDACENTRO, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, Sindicatos dos Petroleiros de São Paulo e de São José dos Campos e do Sindicato dos Metalúrgicos de Santos.

Estiveram presentes aproximadamente 100 pessoas representantes de empresas, de trabalhadores (GTB, CIPA), de sindicatos, de órgãos públicos da área de saúde (CVS/DVST, GVS, VISA, CEREST), da área do trabalho (FUNDACENTRO, SRDT/SP) e de trabalhadores de empresas terceirizadas que prestam serviços às que manipulam benzeno.

Moção

Tendo em vista:

- Os avanços encontrados nas empresas cadastradas devido ao Acordo e a Legislação do Benzeno, com relação ao controle da exposição dos trabalhadores a este agente, especialmente nas áreas industriais onde a sua presença ocorre em concentração igual ou acima a 1%;

- A necessidade de garantir que estes mesmos avanços sejam ampliados para outras situações onde a concentração do agente seja inferior a 1%, para proteção da saúde dos trabalhadores, Propomos que a aplicação do Acordo e Legislação do Benzeno seja ampliada a todas as empresas onde possam ocorrer produtos contendo o agente em concentração de 0,5 % ou acima.

Atenciosamente, 

Organizadores do evento: José Augusto Mendes - Coordenador do CEREST de Cruzeiro, Danilo Costa - Comissão Estadual do Benzeno de São Paulo e Comissão Regional da Baixada Santista, Kátia Cheli Kanasawa - Comissão Regional do Grande ABC, Elizabeth Trevisan - Comissão Regional de Campinas, Nilson Bertarelli - DVST/CVS, Divisão de Vigilância Sanitária do Trabalho/Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo e Valéria Ramos Soares Pinto - FUNDACENTRO, Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo.












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Enquanto isso... no Paraná... cadê o Benzeno do ASO?

Esta Moção de repúdio é de 05 de julho de 2011. Pouca gente soube. Pedimos que os companheiros verifiquem se isso também se dá em suas unidades atualmente.


MOÇÃO DE REPÚDIO

Assunto: Abusos do Setor Médico da UO-REPAR.

Os empregados lotados na UO-Repar, representados na bancada dos trabalhadores, pelo SINDIPETRO/PRSC e GTB/CIPA, vêm repudiar os Abusos do Setor Médico da UO-REPAR, que se ampliam dia a dia.

As mais graves, atendem à degradante e arraigada doutrina de subnotificação de emissão de ASO - Atestado de Saúde Ocupacional contendo a sórdida expressão "Ausência de Riscos Específicos", onde é notória em certas áreas operacionais da refinaria, a presença do maléfico e famigerado agente químico "BENZENO".

De posse desse fato, orientamos os trabalhadores a escreverem no ASO a seguinte ressalva: "Ciente, porém, não estou de acordo com a informação de ausência de riscos ocupacionais".

Assim como, várias vezes recebemos queixas de médicos que recusaram assistir os trabalhadores, que procuraram o atendimento médico, por conta de algum mal estar. Esses trabalhadores foram ignorados da necessidade imediata de investigação dos sintomas reclamados, negando com isso, o pronto atendimento, que por desventura poderia ser de caráter emergencial, bem como evitar eventual desenvolvimento de doença ocupacional.

Diante de descabida ameaça à saúde e a vida dos trabalhadores, foi solicitada providências imediatas quanto à revisão da política de gestão e medidas estruturantes do setor de SMS na refinaria.

Também lamentamos que setores de fiscalização da saúde do trabalhador não autuem empresas do porte da Petrobras. A barbárie que se tem notícias da exploração do trabalhador, anteriores ao século passado, da 1ª revolução industrial, permanecem, apenas com nova roupagem.

Curitiba, 05 de julho de 2011.

Diretoria Colegiada Sindipetro/PRSC



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A Composição da Comissão Nacional Permanente do Benzeno


Bom, Estamos no momento Ideal para iniciar a discussão sobre a famosa CNPBz. Hoje está havendo uma visita à Refinaria Landulpho Alves - RELAN, na Bahia (que explicaremos em um outro artigo) e amanhã começarão as reuniões das bancadas. Num artigo anterior mostramos a programação do evento Mas para um melhor entendimento do que está ocorrendo e como está ocorrendo é interessante caracterizar algumas coisas. 

São três as bancadas, afinal, trata-se de uma comissão tripartite. A lógica de uma comissão tripartite é a seguinte, serve basicamente para os trabalhadores legitimarem decisões que lhes serão danosas. Assim ao reclamarmos sobre tais decisões os patrões poderão falar que nós participamos da negociação. Obviamente esta é uma visão simplista, mas gosto de encará-la como didática. Há muitos outros fatores envolvidos. Outra desvantagem para nós é que eles conseguem trazer motivos de lutas para o seguro ambiente restrito a poucos e com ar condicionado, isso tende a nos desmobilizar e tirar o foco da real luta dos trabalhadores, que seria a forma mais eficaz de desenvolver consciência de classe.

É possível encontrar gente bem intencionada nas bancadas dos trabalhadores e na do governo, nunca na dos Patrões, pois estes precisam dos que defendam seus interesses custe o que custar, interesses estes nunca alinhados com os dos trabalhadores. É interessante ir lá e conhecer pois é possível ver engenheiros dizendo que o projeto é perfeito e não vaza benzeno; Técnicos de segurança afirmando que se vazar vai ser pouco e não tem perigo de exposição e Médicos jurando que se houver exposição esta não é tão perigosa assim e que qualquer Kibe estragado pode causar um câncer de medula e levar à morte por leucemia. E se mesmo contra tudo e contra todos conseguirmos provar que foi a contínua exposição ao Benzeno e não o Kibe que levou à doença (até aqui chamada pela bancada patronal de Kibismo e não Benzenismo) eles farão de tudo para afirmar que a culpa é toda daquele trabalhador relapso que não honrou a empresa na qual trabalhava.

A bancada do governo vive suas próprias dificuldades. Se predominantemente mal intencionada fica trabalhando sob tensão para facilitar a vida do patrão, seja pelo motivo que for, mas sem enfrentamentos cruentos para não estourar a comissão, buscando sempre se apoiar em representantes espúrios da bancada dos trabalhadores. Quando bem intencionados vivem o estigma da eterna desconfiança por parte dos trabalhadores, por estarem representando um governo que conhecidamente não quer resolver a questão que motivou a criação da comissão. E se seus argumentos técnicos, científicos, médicos, econômicos, políticos e etc, não se alinharem com a bancada dos patrões, ou pior, levarem a conclusões diametralmente opostas a esta são acusados de parcialidade, sujeitos a perseguições nos ambientes de trabalho, vêem suas equipes sendo desmontadas e desacreditadas e podem sofrer desde processos administrativos até ameaças contra a própria vida. 

Mas se uma hipotética bancada de governo demonstra que os patrões estão errados e colocam em risco a vida dos trabalhadores devido à exposição a algum hipotético hidrocarboneto aromático, por exemplo, o Benzeno, porque o próprio governo não os tira logo dali? Bom, pode ser pela qualidade de suas intervenções,mas como seria difícil crer que o governo daria esta importância a este item é provável que haja um forte componente econômico.  Pode ser que em algum momento, se os trabalhadores continuarem se organizando, alguém terá que pagar bilhões, por anos de impostos sonegados que custeariam milhares de aposentadorias especiais garantidas por lei. O fato é que ninguém quer pagar esta conta nem governo... nem patrões... a solução está em nossas mãos: organização e mobilização. Nenhum ganho dos trabalhadores em toda a história do trabalho veio de graça, os que acham que os avanços foram bondades de alguma empresa "mãe" provavelmente não moveram uma palha para apoiar os que lutavam.

Eles estão se organizando, os patrões nunca deixam de se preocupar e nada melhor para iniciar nossas discussões sobre a CNPBz do que uma breve olhada na composição da da bancada Patronal :

Eduardo Macedo Barbosa
E-Mail: eduardobarbosa@petrobras.com.br
Tel.: (21) 3229-1254 / 3229-1248
Fax: (21) 3229-1346

Rodrigo Abramof
E-Mail: rodrigoabramof@petrobras.com.br
Tel.: (21) 3224-3006 Fax: (21) 3224-1767

Ana Cláudia Lopes de Moraes
E-Mail: anacmoraes@petrobras.com.br
Tel.: (21) 3229 2486 Fax: (21) 3229 2486

Gustavo Barcellos
E-Mail: gustavo.vieira@petrobras.com.br
Tel.: (21) 2677.2700 Fax: (21) 2677.2998

Eduardo Ferreira Arantes
E-Mail: eduardo.arantes@braskem.com.br
Tel.: (71) 3413-1560 Fax: (71) 3413-2059

Jorge Humberto Marini
E-Mail: jmarini@quattor.com.br
Tel.: (11) 4478-1537 Fax: (11) 4478-1892

Carlos de Freitas Alfano Neto
E-Mail: calfano@quattor.com.br
Tel.: (71) 3413.2025 Fax: (71) 3413.2025

Walmir de Castro Braga
E-Mail: walmir.braga@gerdau.com.br
Tel.: (31) 3269-4119 Fax: (31) 3261-3250

Clóvis Veloso de Queiroz Neto
E-Mail: cqueiroz@cni.org.br
Tel.: (61) 3317.9492 Fax: (61) 3317.8803

Mário Sérgio Ainsworth F. F. Lopes
E-Mail: mariosergio.lopes@acobrasil.org.br
Tel.: (61) 3533.2100 Fax: (61) 3533.2122

Notem bem, são dez indivíduos. Quatro trabalham diretamente para a Petrobrás, Um para a Braskem (que pertence à Petrobrás e à Odebrecht) e dois na Quattor (controlada pela Braskem) e um que trabalha para um distinto senhor chamado  Jorge Gerdau Johannpeter , um dos mais influentes conselheiros da Petrobrás.

Não é difícil concluir que 80% da Bancada Patronal Está ali por obra e graça da Petrobrás e a serviço dos interesses de sua direção e de seus acionistas. Também não é difícil perceber que há ali uma empresa gigantesca muito, mas muito mesmo, preocupada com a possibilidade de os trabalhadores se organizarem e conquistarem o direito garantido na lei  da aposentadoria especial. 

Ainda há muito por vir. Fiquem ligados. Ainda não falamos do setor de metalurgia e nem dos postos de gasolina...




Observatório do Trabalhador.
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Muita atenção a todos expostos ao Benzeno!!


MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO


SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO

DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

COORDENAÇÃO-GERAL DE NORMATIZAÇÃO E PROGRAMAS

Esplanada dos Ministérios, Bloco F, Ed. Anexo B, 1º andar – sala 107

Telefone: (61) 3317-6625


Ofício Circular nº. 12 /CGNOR/DSST/SIT/MTE
Brasília, 23 de fevereiro de 2012.

Assunto: Convite para Reunião Ordinária da CNPBz

Prezado Senhor,

1. Convido Vossa Senhoria para participar da Reunião Ordinária da Comissão Nacional Permanente do Benzeno, a ser realizada no período de 21 a 23 de março do corrente ano, na FUNDACENTRO, Rua Alceu Amoroso Lima, 142, em Salvador/BA, conforme segue:

21/03 - 09h00 às 17h00  -  Reunião Técnica na RLAM


22/03 - 09h00 às 12h00  -  Reunião de bancada


22/03 - 13h30 às 18h00  -  Reunião Ordinária da CNPBz


23/03 - 09h00 às 15h00  -  Reunião Plenária


Atenciosamente,

RÔMULO MACHADO E SILVA

Coordenador-Geral de Normatização e Programas


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Bahia: mais dois casos de leucemia por exposição ao Benzeno


Um petroleiro lotado na U-30 da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) encontra-se internado no Hospital Aliança e os médicos confirmam a ocorrência de leucemia devido à exposição aguda ao benzeno. 
Recentemente, outro lotado na Estação de Compressores de Miranga /UO-BA, foi submetido ao coma induzido após apresentar quadro de leucemia aguda, encontrando-se internado em UTI. Os casos engrossam a lista de trabalhadores incapacitados ou mortos devido à exposição aguda a benzeno.Na U-30, os trabalhadores são submetidos a percentual médio de 4% de benzeno. O médico da RLAM, Roberto Góes, esteve na manhã desta segunda (12) no Hospital Aliança e juntamente com o médico Luiz Catto conversaram sobre o caso do petroleiro internado.Nesta quarta (14), segundo Góes, chegam do Rio de Janeiro dois médicos especialistas em benzeno da Petrobrás para avaliarem o diagnóstico já confirmado de leucemia mielóide ocupacional. Na próxima quinta (15), a direção reúne a assessoria médica e jurídica para avaliar a questão.


Vidas que se apagam
Valdemir Santos foi exposto ao percentual médio de 4% de benzeno na U-30 RLAM, desenvolveu tumor no cérebro e há dois anos veio a óbito ainda jovem. O caso não teve a CAT emitida e a Petrobrás sequer reconheceu a exposição a benzeno como causa da doença que o levou à morte.Paulo Santiago era lotado na U-30/RLAM, e teve problemas na medula. Seu caso inicialmente foi registrado sem a emissão de CAT. Submetido a transplante, veio a ser aposentado por invalidez e hoje vive com restrições de locomoção e uma gama de outros problemas. Para ter seus direitos assegurados está recorrendo à justiça.Esses e outros casos foram denunciados por trabalhadores da Bahia durante a reunião da Comissão Nacional Permanente de Benzeno, em Porto Alegre, na última semana. Durante a reunião, a bancada de trabalhadores reafirmou a bandeira de luta encampada pela Federação Nacional dos Petroleiros: os trabalhadores não irão colocar em discussão qualquer documento que imponha limite de tolerância ao Benzeno.Clique aqui e leia o documento da Petrobrás no qual ela tenta modificar a legislação nacional sobre o benzeno, inserindo o conceito quantitativo no lugar do qualitativo para avaliar casos de exposição ocupacional ao Benzeno. (POR )




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Ainda o Benzeno

Plenária da Comissão Nacional do BenzenoNo último dia da reunião da Comissão Nacional Permanente de Benzeno (CNPB), realizada entre os dias 7 e 9 de dezembro, em Porto Alegre, a bancada de trabalhadores reafirmou a luta encampada pelos sindipetros da FNP durante toda a campanha reivindicatória: não existe limite de tolerância para o benzeno.
Neste sentido, os trabalhadores deram um claro recado ao documento redigido pela Petrobrás e enviado à Comissão com o objetivo de “rediscutir” a legislação nacional: os trabalhadores não irão colocar em discussão qualquer documento que imponha limite de tolerância ao Benzeno.

Mais uma vez, os trabalhadores alertaram para o fato da empresa não cumprir o Acordo Nacional de Benzeno e, pior, agora tenta modificá-lo. O documento entregue à comissão já havia sido enviado ao Ministério do Trabalho e apresentado no Congresso de Toxicologia Regulatória e Toxicovigilância.

A má fé da companhia é tão clara que os empregados responsáveis por esta tarefa não se apresentam como empregados da Petrobrás, mas, sim, ora como membros do Centro de Controle de Intoxicações da Universidade Federal Fluminense, ora como representantes do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), entidade que é formada pela Petrobrás e por outras multinacionais muito bem intencionadas. Dentre elas, a Chevron – responsável pelo recente vazamento na Bacia de Campos.

Ainda durante a plenária foi feita uma denúncia sobre a Rlam, na Bahia, onde a contaminação por Benzeno já desencadeou um caso de leucemia. Enquanto a empresa insiste em dizer que cumpre o Acordo Nacional do Benzeno, testemunhamos relatos de irregularidades gritantes. É o caso de um petroleiro que trabalha em laboratório e que, mesmo assim, não tem em seu PPP qualquer menção ao Benzeno. Tudo isso porque a empresa não quer reconhecer o direito à aposentadoria especial e, com isso, reduzir custos com a Previdência Social. Ou seja, a empresa está literalmente sonegando impostos.
A resistência em liberar os integrantes dos GTB’s regionais para as reuniões da Comissão, a tentativa de alterar a estrutura da CNPB e a ausência sistemática de representantes da bancada patronal nas reuniões foram outros itens abordados pelos trabalhadores e que ilustram a tentativa da Petrobrás e das demais empresas de esvaziar os trabalhos desenvolvidos pela CNPB.

A Comissão é uma importante ferramenta dos trabalhadores, que foi conquistada após anos de luta e que hoje está sendo atacada pelos interesses econômicos da bancada patronal, comandada na prática pela Petrobrás. Por isso, cabe ao movimento sindical e aos trabalhadores resistir aos ataques da empresa e combater toda e qualquer tentativa de retirada de direitos. Porque o que está em jogo são vidas
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Dias 7, 8 e 9 de dezembro em Porto Alegre : A Luta dos Trabalhadores pelo respeito ao Acordo Nacional do Benzeno

Plenária da Comissão Nacional do BenzenoNo último dia da reunião da Comissão Nacional Permanente de Benzeno (CNPB), realizada entre os dias 7 e 9 de dezembro, em Porto Alegre, a bancada de trabalhadores reafirmou a luta encampada pelos sindipetros da FNP durante toda a campanha reivindicatória: não existe limite de tolerância para o benzeno.


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