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| Na foto, assembleia da saúde federal do dia 30/09, no Sindsprev/RJ, que na ocasião também debateu a luta contra o ponto eletrônico |
Os profissionais de saúde dos hospitais federais do Rio de Janeiro fazem hoje (27/9) uma importante assembleia. Será às 17 horas, no auditório do Sindicato (Rua Joaquim Silva, 98, Lapa – próximo aos arcos). Na pauta: luta contra a privatização, em defesa das 30h, do duplo-vínculo e contra a implementação do ponto eletrônico (controle biométrico) nos seis hospitais da rede federal no estado do Rio. E, ainda, a campanha contra a privatização das UTIs destas unidades, através da entrega a fundações de direito privado estaduais.
A assembleia foi convocada por decisão do Grupo de Trabalho da Saúde Federal, reunido no dia 12 de setembro. Outra importante orientação do GT é que os servidores lotados nos seis hospitais federais do Rio não façam o ‘cadastramento’ solicitado pelos RHs dessas unidades, que é parte da implantação do ponto eletrônico. “Estamos preocupados com essa situação e achamos que os trabalhadores devem primeiro esperar as orientações que virão da assembleia da saúde federal. Precisamos reagir a essa política absurda do ponto eletrônico”, afirmou o diretor da CSP-Conlutas e membro do GT, Julio Cesar Tavares. Segundo ele, no último dia 10 foram instalados, no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), os aparelhos de controle biométrico, comprovando a intenção do Ministério da Saúde de implementar o ponto eletrônico.
A assembleia fortalecerá as decisões tomadas no Encontro dos Servidores dos Hospitais Federais, dia 24, no Hospital de Bonsucesso que ratificou a campanha ‘30h é o nosso limite’, pela manutenção (sem redução de salário) dessa jornada histórica do funcionalismo. Ela visa, entre outros pontos, conscientizar os servidores quanto à ameaça que o ponto eletrônico representa para esse e outros direitos, começando pelo de se organizar livremente nos locais de trabalho.
Outro assunto a ser tratado na assembleia é o ataque ao duplo-vínculo. Atualmente, cerca de 150 mil servidores em todo o país estão com esse direito ameaçado. “O governo Dilma (PT) está numa ofensiva, que se intensificou sobretudo após as greves unificadas de julho e agosto deste ano. É uma sucessão de medidas que também inclui a tramitação do Projeto de Lei 710, que ataca o direito de greve do funcionalismo.
Por Olyntho Contente e André Pelliccione, da Redação do Sindsprev/RJ
Foto: Fernando França
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