O CN da CGTP, no dia em que o governo anunciou ao País um colossal aumento de impostos e um consequente novo roubo fiscal para o Orçamento de Estado/2013, em substituição da T.S.U., e no dia em que o Eurostat divulgou os números do desemprego de Agosto que se aproximam agora, em termos reais, do 1 milhão e 400 mil desempregados, marcou para o dia 14 de Novembro uma nova greve geral.
Uma nova greve geral que poderá finalmente ser feita no mesmo dia com os trabalhadores espanhóis e até com os restantes trabalhadores do sul da Europa, se se conseguir consensualizar na reunião do dia 17 de outubro da CEx da Confederação Europeia de Sindicatos.
A concretizar-se, significará um salto qualitativo da consciência de luta dos trabalhadores da necessidade uma resposta conjunta contra a ofensiva austeritária do capital especulativo e dos bancos que tem vindo a empobrecer países e povos, em particular quem trabalha e os pensionistas, devastando sectores produtivos, provocado mais exploração, desemprego e precariedade, aumentando a desregulação laboral, liberalizando os despedimentos, atacando a negociação e contratação coletiva, abrindo espaço para a individualização das relações laborais.
A falta de comparência da UGT nesta luta demonstra o seu comprometimento com o governo e com os planos da Troika, à semelhança, aliás, do comportamento do Partido Socialista em relação às moções de censura apresentadas pelo Bloco de Esquerda e o PCP. Nem as brutais e indignas medidas anunciadas pelo governo de Passos Coelho/Paulo Portas os levaram a mudar de posição.
A gigantesca manifestação de 15 de setembro mostrou que o povo português exige dignidade, respeito e governo p'ra rua! A de 29 de setembro convocada pela CGTP foi aberta a TODOS/AS, fazendo o terreiro do paço transbordar os "muros" sindicais, tornando-a mais social e popular. A greve geral tem de ser uma greve e uma luta de TODOS/AS, com manifestações e ações populares. É preciso correr com a Troika e com este governo!
[José Casimiro]
Fonte: A Comuna
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