sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Candidato à prefeito de Macaé fala sobre Saúde e dá Show em debate.


Nesta quinta-feira (23) o candidato do PSTU à Prefeitura de Macaé, Mateus Ribeiro (16) e a professora Roberta, candidata a vice-prefeita, apresentaram programa de governo para ao Conselho Municipal de Saúde.

“No Brasil a população paga uma das maiores cargas tributárias do mundo, porém não nos são garantidos serviços públicos de qualidade. O Estado do Rio de Janeiro tem o terceiro pior sistema de saúde do país, de acordo com os indicadores do Índice de Desempenho do SUS (IDSUS 2012), só perde para o Pará e Rondônia”, afirmou Mateus Ribeiro.

“Na avaliação entre os 92 municípios fluminenses, Macaé ficou na 73º posição no quesito saúde, abaixo da média nacional tanto na qualidade, quanto no acesso”, completou a professora Roberta.

De acordo com os candidatos do PSTU, a melhoria da saúde pública passa em primeiro lugar pela garantia de recursos Federais suficientes. No orçamento deste ano não foi garantido nem 3% do PIB para este fim. “Defendemos 6% do PIB nacional para a saúde, este é o recurso mínimo de acordo com a Organização Mundial de Saúde para que seja garantido o acesso a toda a população”, destacou o socialista.

Em Macaé houve um corte de cerca de R$ 73 milhões no orçamento da saúde neste ano, a previsão orçamentária é gastar apenas 13%, abaixo dos 15% obrigatórios por Lei. Esse descaso ocorre apesar do grande superávit orçamentário, que pode chegar perto dos R$ 500 milhões. “Isso só tem uma explicação: os governantes pouco se importam com a população e defendem o interesse dos planos de saúde privados”, destacou Mateus.

O candidato defendeu o fortalecer o SUS, com investimento de pelo menos 15% do orçamento municipal; priorizar a prevenção das doenças e não apenas atacar os problemas já instalados. “Para isso, seria necessário fortalecer o atendimento médico domiciliar, em cada bairro. Precisamos de recursos financeiros e humanos para fazer o Programa de Saúde da Família (PSF) funcionar de verdade, pois hoje há uma sobrecarga dos funcionários e o programa não cobre toda a cidade”, disse Roberta.

A professora propõe ainda melhorar a infraestrutura dos Postos de Saúde, tirar a administração das UPAS das mãos da iniciativa privada (OSCIP), realizar concurso para a saúde já, e que nas unidades de saúde trabalhem funcionários concursados e com direitos garantidos.

O acesso ao saneamento básico foi outro tema abordado: “Não pode ser que na Capital Nacional do Petróleo, 30% da população viva em condições de saneamento básico precário, sem água ou pavimentação nas ruas. Esses não fatores que ajudam na proliferação de doenças. Macaé tem orçamento de Capital e tem totais condições de garantir água tratada e esgoto para toda a população”, completou Mateus.

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