Morreu em 23 de setembro de 2012, nosso camarada, do PSTU, Manoel de Assis. Aos 53 anos de idade. Estava doente há algum tempo, tinha câncer e havia realizados cirurgias.
Manoel era operário químico, ganhava um salário miserável, como a maioria dos operários brasileiros, mas dedicou sua vida consciente a luta dos trabalhadores e a construção de um partido revolucionário e socialista.
Era dirigente do Sindipetro de Alagoas e Sergipe, e da CSP-CONLUTAS de Alagoas. Fundador do partido em 1994 e dirigente do PSTU em Maceió, foi candidato a senador pelo partido em 2001 e candidato a prefeito pela Coligação Alternativa Socialista, PSTU/PCB nesta cidade em 2008.
Entrou para a Convergência Socialista em 1990, na Profertil, fábrica de adubos e fertilizantes, localizada em Santa Luzia do Norte, era representante da Comissão de Fábrica. Um lutador histórico reconhecido nas lutas em defesa dos trabalhadores.
Tinha uma grande moral proletária nunca menosprezava ou desrespeitava qualquer militante, por mais de base que fosse. Tinha abraçado de fato o marxismo-leninismo como uma ciência necessária a classe, por isso muitas vezes calado, estava sempre preocupado com a formação política dos militantes e particularmente dos operários.
É com muita tristeza que nos despedimos do nosso companheiro, camarada e amigo. Pois temos a mais absoluta certeza que quantos mais anos vivesse mais se dedicaria a luta revolucionaria e a defesa dos direitos dos trabalhadores.
Manoel de Assis sempre estará presente. Continuaremos lutando também em seu nome.
“Miravamos na televisão
e estavas falando.
Socialismo, trabalhadores e política...
Somos jovens, queremos isso!
Parecia mais forte
e mais intelectual.
Era apenas um operário
de uma firmeza de invejar.
Revolucionário!
Com uma fé no futuro,
inabalável!
O seu melhor para humanidade
fica guardado em nossos corações e mentes.
Trabalhador,
como muitos.
Sem posses,
pobre.
Desempregado.
Um herói;
não daqueles que pensam somente.
Daqueles que lutam,
incansavelmente,
por toda uma vida
e têm legado para deixar!”
[1] “Um camarada (à Manoel de Assis)” de Pinky, 23/09/2012
Américo Gomes do ILAESE
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