O motorista Givaldo Carlos da Silva, 49 anos, morreu em acidente ocorrido na tarde da quarta-feira, 12, na Estação Coletora de Petróleo Bom Sucesso, no Campo de Carmópolis, da Petrobrás, em Sergipe. O motorista, funcionário da Produman Engenharia, teria descido do veículo para fazer uma limpeza na caçamba que estaria sob a responsabilidade dele, mas o basculhante acabou cedendo e atingindo o pescoço do motorista, que faleceu no local.
O Sindipetro AL/SE vem alertando sobre a falta de segurança aos petroleiros. A Petrobrás e as empresas terceirizadas não adotam medidas necessárias, levando ao aumento do número de acidentes. Este é o segundo acidente com vítima fatal que ocorre em Sergipe na área da Petrobras em menos de um ano. Nesta sexta-feira, 14, completará um ano da morte de José Ricardo Rosa, 41, também funcionário de uma outra empresa terceirizada da Petrobrás. Ele teria sido atingido por uma viga com peso aproximado de 400 quilos, acidente que ocorreu por volta das 16h no município de Siriri.
“O Sindipetro AL/SE recebeu 53 Comunicações de Acidentes de Trabalho (CATs) somente este ano. Esses são acidentes que foram notificados pelas empresas terceirizados que o Sindicato tem Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Sabemos que os números são maiores, pois as empresas na maioria dos casos não emite CAT, esconde os acidentes. Bem como existe muitas empresas que os trabalhadores não são representados pelo Sindipetro AL/SE, assim não temos nenhum controle sobre os acidentes ocorridos nestas empresas”, afirmou Gilvani Alves, diretora do Sindipetro AL/SE.
A Petrobrás, através do gerente de Comunicação da Unidade de Operações, Exploração e Produção de Sergipe e Alagoas, Luiz Roberto de Santana, informou à imprensa que as circunstâncias do acidente ainda não foram esclarecidas. “Vamos apurar e depois divulgar com participação do sindicato”, disse Luiz Roberto ao portal Infonet.
As mentiras da Petrobrás - O gerente de Comunicação da Unidade de Operações, Exploração e Produção de Sergipe e Alagoas, Luiz Roberto de Santana, disse que os questionamentos e denuncias feitas pelo Sindipetro AL/SE não são verídicos.
A diretora do Sindicato, Gilvani Alves, rebate essa acusação. “Os dados que o Sindipetro apresenta são verdadeiros. São baseados no número de CATs emitidas pelas próprias empresas. E sabemos que esses dados ainda não refletem a realidade porque, em muitos casos, não são abertas as respectivas CATs. Há casos que os trabalhadores são afastados e, quando há um quadro de melhora, os trabalhadores recebem visitas em casas e acabam obrigados a retornar ao trabalho, mesmo que não tenha recebido alta médica”.
Segunda a sindicalista, a realidade é bastante diferente daquela apresentada pelo gerente Luiz Roberto à imprensa. “Quem revela a falta de investimento na área de segurança não é o Sindicato quando fez denuncias em nosso jornal semanal. Infelizmente, as mentiras da Petrobrás são reveladas com acidentes e mortes de trabalhadores. É contra essa situação que o Sindicato luta todos os dias. O discurso da Petrobrás e da sua gerência é muito bonito, porém, essa Petrobrás das mil maravilhas não existe”, conclui Gilvani Alves.
Senhores,
ResponderExcluirO maior valor esta sendo jogado fora o desrespeito pela vida não esta sendo obedecido pelos grandes, que são incapazes de respeita o ser humano como deve ser.
Fico triste em ver esta realidade a florando no dia a dia de quem faz crescer a Petrobras e as Empresa que só pensa em orçar altos ganho, e o trabalhado imposto a uma realidade de total insegurança nas suas atividades do dia a dia...
01 e mais um que se foi nesta realidade
Pois é companheiro. É muito Marketing na imprensa para esconder a realidade em que se vive no dia-a-dia.
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