Após conseguir liminar, na última sexta-feira (14), que obriga os empresários a pagarem os dias de greve, os operários da construção civil do Pará realizaram assembleia nesta segunda-feira (17) e decidiram manter a greve por tempo indeterminado.
Os trabalhadores, que estão no 14° dia de greve, lotaram a rua 9 de Janeiro, em frente ao sindicato da categoria com a presença de mais de 2 mil operários. Além da manutenção da greve, foi ajuizado o dissídio coletivo de trabalho, com isso, a greve será intermediada pela justiça.
A decisão foi tomada após três horas de negociação, convocada pelo TRT (tribunal Regional do Trabalho) na última sexta-feira, no qual a patronal se manteve intransigente e passou a ameaçar o desconto dos dias como forma de retaliar o movimento grevista.
Noventa e cinco por cento dos trabalhadores continuam parados. A greve é unificada com os sindicatos das cidades de Belém, Ananindeua e Marituba.
Os trabalhadores pedem um reajuste geral de 16% e aumentos específicos nos pisos salariais da categoria. Para os profissionais, que hoje ganham R$ 900,00, a entidade reivindica um novo piso no valor de R$ 1.120,00. Para os ajudantes a proposta é que sejam elevados dos atuais R$ 650,00 para R$ 780,00. O direito à cesta básica é outro ponto decisivo nesse impasse, assim como o direito a eleição de delegados sindicais de base, entre outras reivindicações.
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