quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Vitória dos trabalhadores da Construção Civil em Belém.

Um acordo entre os sindicatos de operários e empresários possibilitou o fim da greve dos trabalhadores da Construção Civil, que completou 16 dias nesta quinta-feira (20). O acordo foi selado em audiência no Tribunal Regional do Trabalho, por intermédio da desembargadora Suzy Koury. Por meio do acordo foram definidos reajustes diferenciados com as faixas de trabalho. A categoria volta ao trabalho nesta sexta-feira (21). 

Os reajustes começam em 8,5%, que contempla os encarregados, mestres de obra e meio oficiais. Para os trabalhadores de máquinas pesadas, almoxarifes de primeiro grau, pedreiros e serventes, o reajuste foi de 9,23%, com isso o salário de pedreiro passou dos atuais R$ 900 para R$ 983; e o de servente, que era de R$ 600, sobe para R$ 710. 

Além dos reajustes salariais os trabalhadores também acordaram alguns benefícios de sua pauta social, como o reajuste no valor da PLR (Participação de Lucros e Resultados), que recebeu reajuste de 8,5%, passando para R$ 150, sendo pago duas parcelas anuais. Os 16 dias parados serão descontados, mas em quatro vezes, sendo até o final do ano, sem reflexo nas férias e na PLR. 

Pela determinação judicial as empresas ficam obrigadas a qualificar e classificar as mulheres que trabalham nos canteiros de obras. Um acordo fechado no ano passado também foi mantido. 'Os trabalhadores que estiverem de benefício não vão mais precisar devolver o dinheiro adiantado pela empresa até o INSS começar a fazer o pagamento', explicou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Ailson Cunha. 

Também por determinação judicial os empresários têm que fazer o pagamento da quinzena dos trabalhadores nesta sexta-feira (21).

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