MADRI - Nesta sexta-feira, 3, os trabalhadores ferroviários espanhóis realizam uma paralisação e interromperam a circulação de cerca de 500 trens. Eles protestam contra a reestruturação do setor proposta pelo governo. Greves e manifestação já são praticamente parte do cotidiano da Espanha.
A paralisação acontece bem no início das férias dos espanhóis. O país está na segunda recessão em três anos, com uma taxa de desemprego em quase 25%. A União Europeia (UE) emprestou 100 bilhões de euros para ajudar os bancos espanhóis, carregados de ativos tóxicos que seguiram o estouro da bolha do setor imobiliário em 2008.
Mas muitos dos 17 governos regionais estão já começando a ficar sem dinheiro. Enquanto isso, medidas de austeridade e reformas trabalhistas impostas para acalmar o mercado financeiro e apaziguar os parceiros na UE estão sufocando a economia e revoltando a população.
Dezenas de manifestantes lançam objetos em direção aos policiais, enquanto um contêiner de lixo é incendiado
BARCELONA - Apesar de a greve geral contra as medidas de austeridade e o alto nível de desemprego na Espanha terem iniciado de forma pacífica, os confrontes de rua tornaram-se violentos em algumas regiões. Por volta das 18h30 (13h30 no Brasil), manifestantes e policiais se enfrentaram na esquina da rua San Pere com o Passeio de Gracia, no centro de Barcelona. O clima ficou tenso depois de um grupo de pessoas atear fogo em contêineres de lixo e impedir o acesso dos furgões da equipe antidistúrbios.
Os policiais foram cercados pelos dois lados da rua e tiveram de recuar em razão da ofensiva dos manifestantes. Eles usaram pedras e bombas para coagir os guardas. Houve correria e algumas pessoas tentaram se abrigar nos vãos das portas de hotéis e lojas.
Pouco antes, um restaurante foi obrigado a fechar as portas diante da ameaça de vandalismo de uma parte dos indignados. Jovens também atearam fogo em uma cafeteria, próxima ao local de enfrentamento. Por toda a cidade é possível ver entidades bancárias quebradas. O jornal espanhol El Mundo falou em "outra batalha campal" no centro de Barcelona.
Às 20h22, a polícia usou balas de borracha para dispersar os manifestantes e os confrontos se intensificaram. Trinta e oito pessoas foram detidas na Catalunha até o memento.
A indústria automotiva da Espanha, que está concentrada na Catalunha, parou. Operários não foram trabalhar nas fábricas das montadoras SEAT e Nissan, segundo o El Mundo. Os metalúrgicos protestam contra a reforma trabalhista defendida pelo primeiro-ministro Mariano Rajoy, de centro-direita.
A greve geral, convocada pelos dois maiores sindicatos espanhóis, deve continuar até a meia-noite do horário local.
As informações são da Associated Press.
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