Apesar da orientação geral da FUP que foi obrigada a chamar a paralisação de 24h, muitos de seus sindicatos não quiserem implementar a paralisação.
A direção do Sindicato dos Petroleiros Unificado de São Paulo, por exemplo, quis somente parar duas bases, a estação de Suzano e a Recap, mas a partir da intervenção da Oposição e da disposição de luta da base o terminal de Barueri passou por cima da direção e parou 100%, assim como em Guararema. Na Replan, em Campinas, foi a mesma coisa. A direção do Unificado não queria fazer a greve, mas a base passou por cima e bancou 24 horas de greve.
Está mais que comprovado que os trabalhadores da Petrobrás querem aumento real no salário básico e fim das remunerações variáveis. Além disso, há uma indignação crescente na categoria pelo anúncio da 11ª Rodada de Leilões, chamada pelo Governo Federal.
Por isso é necessário marcar novas mobilizações unificadas para conquistarmos aumento real no salário básico. O resto é enganação! A FNP se reunirá para definir os próximos passos da campanha.
Governistas mentem
Sabemos que muitos petroleiros se queixam das divergências que existem entre a FNP e os governistas. Entendemos o sentimento desses trabalhadores e, não por acaso, nos esforçamos em construir um dia nacional de mobilizações, entre os 17 sindipetros, sem qualquer troca de acusações ou ofensas. E por um motivo simples. As divergências entre as direções não podem prevalecer sobre um interesse que deveria ser comum: a defesa da categoria. Mas, pelo jeito, o mesmo pensamento não é compartilhado por aqueles que resolveram passar para o outro lado da trincheira.
Sabemos que muitos petroleiros se queixam das divergências que existem entre a FNP e os governistas. Entendemos o sentimento desses trabalhadores e, não por acaso, nos esforçamos em construir um dia nacional de mobilizações, entre os 17 sindipetros, sem qualquer troca de acusações ou ofensas. E por um motivo simples. As divergências entre as direções não podem prevalecer sobre um interesse que deveria ser comum: a defesa da categoria. Mas, pelo jeito, o mesmo pensamento não é compartilhado por aqueles que resolveram passar para o outro lado da trincheira.
Mesmo indicando greve para o dia 26 somente após o indicativo da FNP de um Dia Nacional de Lutas para a mesma data, os governistas insistem na versão de que estaríamos nos somando ao seu calendário, “sempre a reboque”. Afirmamos com tranquilidade que esta declaração é mentirosa. Desafiamos esses senhores a provar o contrário.
A FNP divulgou em seu site o indicativo do Dia Nacional de Lutas às 17h17 do último dia 19. O informativo da FUP, com indicativo de greve, foi divulgado em seu site também no dia 19, mas trinta minutos depois, às 17h47. Ou seja, cai por terra a história de que seguimos seu indicativo.
Por isso, lamentamos a postura da FUP, que tenta em vão desgastar a FNP com informações falsas e completamente irrelevantes para determinar uma campanha vitoriosa. Em um momento importante para avançar na luta não cabe espaço para acusações levianas e nem para atitudes imaturas.
Além disso, a categoria não é ingênua. Sabe muito bem qual federação lança mão de discursos vazios e oportunistas. Sabe muito bem qual federação faz todo ano o velho jogo de cartas marcadas com a companhia. E sabe muito bem quem se recusa à unidade na luta, ignorando nossos chamados para a construção de calendários unificados de luta e mesa única de negociação.
Por fim, fazemos uma proposta para que, enfim, estejamos todos juntos na luta: aceitem nossa proposta de mesa única de negociação e aceitem, também, que a unidade não é em torno de uma federação degenerada, mas sim em torno dos trabalhadores.
Fonte : http://fnpetroleiros.org.br
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