Pois é senhores, os bancários em 2011 entraram em greve, mesmo diante dos lucros altíssimos declarados belos próprios bancos os patrões foram inflexíveis. Os trabalhadores dos correios, vítimas disso que chamamos de “Democracia” foram obrigados a voltar ao trabalho, compensar os dias parados e ameaçados de multa o caso prosseguissem em greve. O presidente dos correios, ex-presidente da Petros e ex-sindicalista, foi convidado pela própria Dilma para cumprir este papel de conter os trabalhadores. E os petroleiros, o que faremos?
Em agosto os dirigentes das principais estatais - Correios, Banco do Brasil, Caixa, Infraero e Petrobras - foram orientados pela Presidenta Dilma e pelo ministro Guido Mantega a negar qualquer reajuste salarial com ganhos acima da inflação para seus empregados. A diretriz seria parte do aperto fiscal prometido pelo governo para enfrentar a crise mundial.
Não poderia ser diferente, sempre que há crises o trabalhador é “convidado” a dar sua cota de sacrifício. Pessoalmente acho que os trabalhadores de fato deveriam fazer vários sacrifícios: Sacrificar os Banqueiros, os donos das grandes construtoras, os ex-sindicalistas que mudaram de lado, etc... Mas o fato é que isoladamente estes sacrifícios não surtiriam efeito, pois o sistema se protege e se regenera, e a menos que adotássemos um modelo novo de sociedade os sacrificados seriam substituídos por outros mais capazes e que evitariam novos sacrifícios.
Não poderia ser diferente, sempre que há crises o trabalhador é “convidado” a dar sua cota de sacrifício. Pessoalmente acho que os trabalhadores de fato deveriam fazer vários sacrifícios: Sacrificar os Banqueiros, os donos das grandes construtoras, os ex-sindicalistas que mudaram de lado, etc... Mas o fato é que isoladamente estes sacrifícios não surtiriam efeito, pois o sistema se protege e se regenera, e a menos que adotássemos um modelo novo de sociedade os sacrificados seriam substituídos por outros mais capazes e que evitariam novos sacrifícios.
Está havendo uma grande reorganização sindical no Brasil e isso impacta diretamente em nosso dia-a-dia. Em várias categorias, como bancários e carteiros, por exemplo, oposições estão sendo criadas e fortalecidas pelos trabalhadores. Isso demonstra a falta de representatividade das antigas entidades, já distantes das bases, que tentam limitar as lutas dos trabalhadores a mesas de negociação onde são discutidas apenas as formas de impor a vontade dos patrões sem causar muito estardalhaço entre os trabalhadores. Qualquer migalha daí é então chamada de “Conquista Histórica da Categoria”. Estes sindicalistas são mediadores de derrotas, pois não impulsionam os trabalhadores às vitórias.
Não são poucos os companheiros sindicalistas que são de luta mas ainda estão ligados a entidades já degeneradas. Aos poucos vão se dando conta que a luta dos trabalhadores é dinâmica e que deve ser reinventada a todo o momento. O que não podemos jogar fora é a experiência acumulada. Estes companheiros devem ser convidados a lutar ombro a ombro conosco e juntos devemos criar as bases de um sindicalismo que, independente do governo, represente e dialogue com os trabalhadores. Um sindicalismo que não tenha medo de assembléias, que aceite críticas, que não venda os trabalhadores para obter cargos e que não tome decisões sem consultar suas bases.
A Direção da Petrobrás, junto com a FUP, jogou uma casca de banana para enganar os trabalhadores. Negociaram a reposição da inflação pelo IPCA e a promessa de “diálogo permanente” sobre as ditas cláusulas sociais. Bom, de diálogo permanente nós entendemos bem, basta ver os milhares de GT’s (grupos de trabalhos) eternos que são criados diariamente para dar a impressão de que as questões estão em “andamento”.
A idéia do RH foi simples, tentar fortalecer a já combalida FUP junto aos trabalhadores e ao mesmo tempo implementar a política do Planalto de aumento real Zero.
A inflação está subindo e em pouco tempo a reposição dada já estará defasada. Os prognósticos dos mercados são de um cenário de inflação crescente para os próximos dois anos, não podemos aceitar que sejamos sacrificados em nome de um superávit fiscal enquanto os banqueiros enchem seus bolsos.
É nossa missão enquanto categoria estratégica buscar a união com as demais categorias afetadas!!
Todo apoio aos companheiros Bancários, Aeroviários, Carteiros, Professores e demais categorias !!
Em 2012 vamos à luta camaradas!!
Pardal
Bom dia Pardal!
ResponderExcluirEste texto comenta vários fatos que não se escondem! Pórem existe uma grade parcela de pessoas que parecem "zumbis", isto é, mortos vivos que só repetem uma frase: O Brasil está melhor, o Brasil cresceu como nunca antes na história!!! Pô! parem aí coloca a cabeça para funcionar! Cresceu o quê? Melhorou o quê? Com certeza algo de bom para quem trabalha não!!! Espero que em breve, pessoas de bom senso e livres de egoísmo tenham espaço no Brasil!!