Os trabalhadores terceirizados do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal tomaram calote de suas respectivas empresas contratadas por um expediente que está cada vez mais comum: A empresa terceirizada fecha as portas, não paga os salários dos trabalhadores e o governo não se mexe para dar assistência a estes bancários.
No BB, os trabalhadores que prestam serviço no Complexo Verbo Divino ficaram com seus salários e direitos atrasados por conta do fechamento e sumiço da empresa RODTEC a quem formalmente estavam registrados. Embora tenha entrado outra empresa, RS Consultoria, os mesmos trabalhadores continuam prestando serviço sem resolver a situação. O sindicato formal dos terceirizados e o sindicato dos bancários foram inquiridos pelos delegados sindicais e ativistas daquele Complexo. Porém não se teve resposta até o fechamento desta edição.
O caso dos trabalhadores terceirizados da CEF é também desesperador. A empresa PROBANK teve o contrato rescindido pela Caixa depois de vários atrasos no pagamento de salários e direitos dos funcionários. Ocorre que a empresa foi embora sem pagar os salários de maio. A nova empresa condicionou a permanência das telefonistas desde aceitassem a trabalhar pela metade do salário anterior.
Nos dois casos, o governo do PT é responsável direto pelo pagamento dos salários e direitos destes trabalhadores. As direções da CEF e do BB não foram incomodados pelo Sindicato, pois os dirigentes deste sindicato fazem parte do grupo político do governo. Mais do que notificar formalmente a cúpula destes dois bancos públicos, é necessário tomar medidas concretas para resolver o problema imediato destes colegas (regularização do pagamento de salários e direitos) e estrutural (integrá-los aos quadros destes bancos, submetendo-os a concurso público, levando-se em consideração o tempo que prestaram serviços precariamente), acabando com a terceirização.
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