Bradesco ignora aviso de greve e volta a comprovar arrogância com a sociedade
A postura de arrogância do banco só demonstra que o objetivo primordial do Bradesco não é valorizar o ser humano
O Bradesco, um dos bancos mais ricos do país, voltou a comprovar que, em contrariedade ao seu slogan de “Presença” na vida dos brasileiros, o que lhe sobra mesmo é a arrogância e o desrespeito com a sociedade em geral. É o que ficou comprovado na manhã desta segunda-feira, 17, quando um dos gestores que representa a Regional do banco em Rondônia simplesmente não quis receber o aviso de greve enviado pelo Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB/RO).
Segundo o presidente do SEEB/RO, José Pinheiro, a postura de arrogância do banco só demonstra que o objetivo primordial do Bradesco não é valorizar o ser humano, mas apenas de visar o lucro incondicional.
“O Bradesco, que por conta de seus números recordes de demissões de trabalhadores lesionados - portadores de doenças como LER/DORT, adquiridas pelos esforços repetitivos no exercício do trabalho - ficou conhecido nacionalmente como a ‘máquina de moer gente’, também vem demonstrando uma tirania sem precedentes com a sociedade em geral. O documento que enviamos ao banco nesta manhã faz parte apenas do procedimento legal que o Sindicato tem que cumprir para anunciar a paralisação dos trabalhadores e tudo o que o banco teria que fazer era assinar a ciência da greve. Mas, como se vê, nem isso aconteceu, o que mostra claramente que o banco não dá a mínima para as iniciativas legais e justas dos trabalhadores e de toda a população em geral, que será a mais atingida com a greve”, avaliou Pinheiro.
O dirigente sindical aproveitou para destacar que o Bradesco, além de ter se tornado famoso por suas demissões injustas, também é banco que negligencia o tratamento humano para os clientes e usuários.
“O Bradesco, até o momento, continua rejeitando o atendimento às pessoas que pretendem pagar algum título que não seja do próprio Bradesco e, principalmente, nega o atendimento aos títulos que tenham valor abaixo de 1 mil reais. Ora, o banco é uma concessão publica e atender bem às pessoas não é uma opção”, concluiu o sindicalista.
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