O candidato a prefeitura de Teresina pelo PSTU, Daniel Solon, afirmou que seu partido sofre preconceito no processo eleitoral. Na oportunidade, durante entrevista na série “Fala Candidato” do Jornal do Piauí desta segunda-feira (20), ele defendeu a saúde pública.
“Existem preconceitos contra nosso partido porque somos um partido das lutas. Somos completamente a favor de todas as lutas de classe, de greves justas, e esperamos sempre que os governos negociem com os trabalhadores. Esse é o papel do gestor”, disse.
Daniel Solon lembrou que, de acordo com a constituição brasileira, a saúde privada deve ser um mecanismo de complementação da saúde pública. Para ele, essa situação está investida no Piauí, principalmente em Teresina.
“A população e os trabalhadores é que devem dirigir os rumos da cidade. Hoje, a saúde em Teresina é composta em 79,5% por empresas privadas. Vemos sempre o governo financiando investimento privados e esquecendo a saúde pública”, disse o candidato do PSTU.
Debate da TV Cidade Verde
Daniel Solon garantiu que os reflexos do debate promovido pela emissora são positivos. “As pessoas dizem que gostaram das propostas e que estão abertas para mudar o voto. Queremos aumentar nossa participação nas eleições e esperamos fazer vereadores”, planeja.
Educação
O candidato do PSTU garante que vai combater a evasão escolar. Entre seus projetos está a adoção de piso salarial no valor de R$ 2.324, 30% do PIB municipal para educação pública e valorização da classe dos professores.
Transporte público
“A integração de Teresina é um bombom envenenado. Na hora em que eu sentar na cadeira de prefeito a primeira coisa que vou fazer é baixar o valor da passagem de ônibus para R$ 1,70. A planilha do sistema é maquiada”, critica.
Impostos
Daniel Solon prometeu ainda garantir medidas para evitar que empresas e indústrias sejam atraídas para o Estado exclusivamente por promessas de isenções fiscais. “Grandes empresas não são solução para resolver os problemas de empregos no Piauí”, opina.
O candidato do PSTU também disse que vai rever a base de cálculo para o IPTU na capital. “Vamos aumentar o IPTU para quem pode pagar mais. Não é justo alguém que mora no Mocambinho pagar a mesma alíquota de quem mora em um condomínio de luxo”, disse.
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